terça-feira, 11 de setembro de 2018

Novo bungee jump Catapulta – Queenstown, NZ

A Nova Zelândia é um país belíssimo, mas acaba sendo mais conhecido por seu turismo de aventura, principalmente na cidade de Queenstown, na ilha do sul.

Por ali você encontra opções de paraquedismo, esqui nas montanhas, barco a jato, rafting, mergulho, bike cross, caiaque e muito mais.

A mais radical – ao meu ver – e mais famosa de todas é o bungee jump (ou bungy jump). Não entendo o por quê cargas d´água uma pessoa em sã consciência se jogaria de corpo e alma pro desconhecido dessa forma...


Mas, por quê???

Na verdade, isso começou como um ritual milenar; um tipo de iniciação, em que aborígenes da Ilha de Pentecostes, em Vanuatu, demonstravam sua força e coragem saltando de árvores altas com as vinhas (trepadeiras) amarradas nas pernas - imagina tipo o Tarzan caindo das corridas em cima das árvores.

*Fonte: Bungy.co.nz

Mas como???

Bungee jump na Kawarau Bridge
Bom, na década de 50 alguém filmou isso (a National Geografics) e a experiência começou a desenvolver a imaginação de alguns curiosos. Foi aí que o neozeolandês Alan John Hackett resolveu criar uma corda elástica e pendurá-la a uma altura de mais de 40 m. Em 1987 ele pulou da Torre Eiffel, em Paris, o que divulgou o novo “esporte” para todo o mundo.

No ano seguinte, ele construiu a primeira ponte oficial para bungee jump pela empresa A. J. Hackett Bungy, em Kawarau, Queenstown, NZ.

A coisa foi se desenvolvendo e tomou uma proporção muito grande, atraindo todo tipo de aventureiros. Com isso, surgiram algumas novas modalidades de bungee jump. Nós (eu e o Lucas) fomos até a Nova Zelândia em 2014 e experimentamos uma delas – só queria dizer que eu fui meio contra à vontade, mas fui né.

A Nevis Highwire Platform é uma das plataformas de bungee jump mais altas do mundo, tem 134 m de altura, e pertence à A. J. Hackett Bungy. Ali fica o Nevis Swing, o mais famoso do mundo. A diferença do bungee jump tradicional é que durante a queda você é puxado em um arco de 300 m ao invés de ser puxado para cima e para baixo.

A plataforma
Dá pra ir de dupla e você escolhe a forma que quer se sentar: um ao lado do outro, de ponta cabeça, de costas, um de frente para o outro... Veja a nossa experiência abaixo! (A brincadeira custa U$ 210 NZD e é preciso ter mais de 10 anos.)



Tem coisa nova???

No mês passado a empresa divulgou uma nova modalidade, chamada de Catapulta. (Ninguém tem mais o que inventar né!?) É um mix de bungee tradicional com o Swing, mas desta vez você é lançado a quase 150 metros no ar numa velocidade de até 100 km/h. Veja a matéria que o UOL Notícias publicou sobre a catapulta humana e o vídeo da experiência abaixo!


'Dá tempo de desistir?'
Entenda a tecnologia por trás do bungee jump mais emocionante do mundo
11/08/2018 - Por Fabiana Uchinaka

Os conceitos de bungee jump foram redefinidos. Um novo projeto milionário acaba de ser inaugurado em Queenstown, na Nova Zelândia, aquela terra por onde escorre adrenalina. 

Trata-se de uma "catapulta humana" que lança os participantes a quase 150 metros no ar numa velocidade de até 100 km/h. Se bem que, apesar de batizada de Nevis Catapult, ela parece mais um "estilingue humano" que uma geringonça medieval.

Enfim, a brincadeira foi construída por Henry van Asch, cofundador da A.J. Hackett Bungy New Zealand e responsável pelo primeiro bungee jump comercial, feito há 30 anos. E a sofisticada tecnologia foi parcialmente financiada pelo governo neozelandês, que deu U$ 500 mil (quase R$ 2 milhões) ao projeto.

Batizada em homenagem ao rio no qual o novo equipamento flutua, ela não se limita apenas a arremessar pessoas. Diferentemente de um bungee jump clássico, que envolve queda livre e rebote (o vai e volta), aqui o passageiro é empurrado para frente e então içado.

Depois de equipados com um cinto de segurança, os caçadores de emoções são presos a um sistema de cabo de tração computadorizado e uma corda elástica. Então, são lançados da plataforma na horizontal.

Os computadores decidem a quantidade correta de pressão aplicada no cabo, baseada no peso da pessoas. São 3g de força. O passageiro é puxado de volta por um guincho ultrarrápido, o primeiro do tipo no mundo - tudo isso a 150 metro de altura sobre um vale de pedras.

Então não, não é bem uma catapulta, apesar do nome. O grande lance aqui é usar uma tecnologia capaz de calcular e combinar velocidade, altura e voo, como nunca tinha sido feito antes.  

Em um bungee jump, você escolhe quando pular e cai na vertical. Mas, na Nevis, "você está de certo modo entregue", diz Asch. 

"Começamos a projetá-la para valer há três anos", conta. "Primeiro, foi necessário cerca de um ano para trabalhar no que queríamos que as pessoas experimentassem em termos de processos emocionais, físicos e intelectuais. Depois, dois anos atrás, entramos de fato no projeto técnico e mecânico."



As máquinas foram testadas durante um ano numa instalação de Christchurch, cidade da Nova Zelândia, antes de serem levadas para o local definitivo. Depois, foram testadas com barris, até conseguirem a certificação de segurança máxima.

Amigos e familiares de Asch foram os primeiros a testar. "Eles não sabiam nada a respeito. Vieram, testaram e todos saíram com um grande sorriso no rosto e os olhos arregalados", disse.

A A.J. Hackett já opera três bungee jumping na região, incluindo o mais alto do país, e também o Nevis Swing, outro equipamento de aventura que agora divide a plataforma de lançamento com a Nevis Catapult. 


Barco a jato
Van Asch estima que mais de 100 pessoas serão catapultadas para o ar a cada dia de operação durante a alta temporada. Para experimentar, os participantes devem ter pelo menos 13 anos, pesar entre 45 quilos e 127 quilos e pagar 255 dólares neozelandeses (U$ NZD); cerca de R$ 984. (Com Bloomberg)


Para ver mais aventuras na Nova Zelândia, clique aqui: NewZeland.com.

Veja também roteiros de Aucklandpenínsula de Coromandel e o extinto vulcão de TaupoNelson, a capital Wellington e as geleiras de Fox Glacier e Franz Josef.

Boa aventura!

Nenhum comentário:

Postar um comentário