Por ali você encontra opções de paraquedismo, esqui nas montanhas, barco a jato, rafting, mergulho, bike cross, caiaque e muito mais.
A mais radical – ao meu ver – e mais famosa de todas é o bungee jump (ou bungy jump). Não entendo o por quê cargas d´água uma pessoa em sã consciência se jogaria de corpo e alma pro desconhecido dessa forma...
Mas, por quê???
Na verdade, isso começou como um ritual milenar; um tipo de iniciação, em que aborígenes da Ilha de Pentecostes, em Vanuatu, demonstravam sua força e coragem saltando de árvores altas com as vinhas (trepadeiras) amarradas nas pernas - imagina tipo o Tarzan caindo das corridas em cima das árvores.
*Fonte: Bungy.co.nz |
Mas como???
Bungee jump na Kawarau Bridge |
No ano seguinte, ele construiu a primeira ponte oficial para bungee jump pela empresa A. J. Hackett Bungy, em Kawarau, Queenstown, NZ.
A coisa foi se desenvolvendo e tomou uma proporção muito grande, atraindo todo tipo de aventureiros. Com isso, surgiram algumas novas modalidades de bungee jump. Nós (eu e o Lucas) fomos até a Nova Zelândia em 2014 e experimentamos uma delas – só queria dizer que eu fui meio contra à vontade, mas fui né.
A Nevis Highwire Platform é uma das plataformas de bungee jump mais altas do mundo, tem 134 m de altura, e pertence à A. J. Hackett Bungy. Ali fica o Nevis Swing, o mais famoso do mundo. A diferença do bungee jump tradicional é que durante a queda você é puxado em um arco de 300 m ao invés de ser puxado para cima e para baixo.
A plataforma |
Tem coisa nova???
No mês passado a empresa divulgou uma nova modalidade, chamada de Catapulta. (Ninguém tem mais o que inventar né!?) É um mix de bungee tradicional com o Swing, mas desta vez você é lançado a quase 150 metros no ar numa velocidade de até 100 km/h. Veja a matéria que o UOL Notícias publicou sobre a catapulta humana e o vídeo da experiência abaixo!
'Dá tempo de desistir?' |
11/08/2018 - Por Fabiana Uchinaka
Os conceitos de bungee jump foram redefinidos. Um novo projeto milionário acaba de ser inaugurado em Queenstown, na Nova Zelândia, aquela terra por onde escorre adrenalina.
Trata-se de uma "catapulta humana" que lança os participantes a quase 150 metros no ar numa velocidade de até 100 km/h. Se bem que, apesar de batizada de Nevis Catapult, ela parece mais um "estilingue humano" que uma geringonça medieval.
Enfim, a brincadeira foi construída por Henry van Asch, cofundador da A.J. Hackett Bungy New Zealand e responsável pelo primeiro bungee jump comercial, feito há 30 anos. E a sofisticada tecnologia foi parcialmente financiada pelo governo neozelandês, que deu U$ 500 mil (quase R$ 2 milhões) ao projeto.
Batizada em homenagem ao rio no qual o novo equipamento flutua, ela não se limita apenas a arremessar pessoas. Diferentemente de um bungee jump clássico, que envolve queda livre e rebote (o vai e volta), aqui o passageiro é empurrado para frente e então içado.
Depois de equipados com um cinto de segurança, os caçadores de emoções são presos a um sistema de cabo de tração computadorizado e uma corda elástica. Então, são lançados da plataforma na horizontal.
Os computadores decidem a quantidade correta de pressão aplicada no cabo, baseada no peso da pessoas. São 3g de força. O passageiro é puxado de volta por um guincho ultrarrápido, o primeiro do tipo no mundo - tudo isso a 150 metro de altura sobre um vale de pedras.
Então não, não é bem uma catapulta, apesar do nome. O grande lance aqui é usar uma tecnologia capaz de calcular e combinar velocidade, altura e voo, como nunca tinha sido feito antes.
Em um bungee jump, você escolhe quando pular e cai na vertical. Mas, na Nevis, "você está de certo modo entregue", diz Asch.
"Começamos a projetá-la para valer há três anos", conta. "Primeiro, foi necessário cerca de um ano para trabalhar no que queríamos que as pessoas experimentassem em termos de processos emocionais, físicos e intelectuais. Depois, dois anos atrás, entramos de fato no projeto técnico e mecânico."
As máquinas foram testadas durante um ano numa instalação de Christchurch, cidade da Nova Zelândia, antes de serem levadas para o local definitivo. Depois, foram testadas com barris, até conseguirem a certificação de segurança máxima.
Amigos e familiares de Asch foram os primeiros a testar. "Eles não sabiam nada a respeito. Vieram, testaram e todos saíram com um grande sorriso no rosto e os olhos arregalados", disse.
A A.J. Hackett já opera três bungee jumping na região, incluindo o mais alto do país, e também o Nevis Swing, outro equipamento de aventura que agora divide a plataforma de lançamento com a Nevis Catapult.
Barco a jato |
Para ver mais aventuras na Nova Zelândia, clique aqui: NewZeland.com.
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Boa aventura!
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