sexta-feira, 19 de junho de 2015

Auckland – Nova Zelândia

Corwall Park
Bom, finalmente resolvi começar a escrever sobre minhas viagens de aventuras (nem todas tão aventureiras assim), não sei se alguém vai efetivamente ler o que estiver escrito aqui, mas de duas uma: ou servirá como dicas para alguém perdido no Google, ou ficará como um registro dos passeios e lembranças.

E para começar, resolvi escrever sobre a minha lua de mel <3. Eu e o Lucas casamos em setembro de 2014 e o destino escolhido foi nada menos que Nova Zelândia (créditos a ele). Fechamos um pacote com a Kangaroo Tours (com direito a um livro-guia e chinelos personalizados) e fomos rumo ao país distante! Fizemos 7 cidades (oficialmente) de carro, nas duas ilhas, em 24 dias (sendo 2 só para a viagem de ida e volta): Auckland, Coromandel, Taupo, Wellington, Nelson, Franz Josef Glacier e Queenstown. E para não ficar too much para um dia, hoje o destino será Auckland, borá lá?

A viagem

- Fomos de Lan até o Chile (4 horas de viagem) e depois pegamos um voo da Qantas até Auckland (mais 13 horas).

- São permitidas 2 malas de 23 kg e mais uma bagagem de mão de 7 kg. Como íamos pegar um carro na primeira cidade e parar a cada 3 dias mais ou menos, levamos só uma mala cada (o que foi bem prático, a não ser na hora de fechar tudo e embarcar de volta)...

- A língua falada é o inglês britânico, no começo eu entendia apenas 50% do que as pessoas falavam e apenas sorria e acenava, depois me acostumei. Importante: lá usa-se mão inglesa na direção, e sim, o volante fica do lado esquerdo (#medo). Levamos uma tradução juramentada da carteira de motorista – não é muito caro e um despachante pode ajudar a resolver isso.

Temperatura

- O clima em setembro era para ser igual ao do Brasil, afinal, era início da primavera e fui preparada com roupas de verão mas dei de cara com um vento de congelar corações! Tirando o exagero, pegamos o efeito do La Niña, que provocou muito vento e uma chuva meio imprevisível. O bom era que chovia 15 minutos e depois abria bastante... Depois de alguns dias e alguns quilômetros rodados o tempo melhorou e seguiu firme

Gastronomia


-Você vai comer MUITO na Nova Zelândia! E uma comida MUITO boa, desde botequinhos a restaurantes mais elaborados. Entradas, pratos e sobremesas sempre caprichados. Para variar, em todo lugar tinham pratos com carne de cordeiro e em todas as cidades tinham muitos carneirinhos fofos que eu queria trazer na mala. Experimente bastante. Outra coisa que tem demais (principalmente na ilha sul) eram os mussels (grave essa palavra!) = mexilhões... Estes não precisa experimentar tanto assim.

A cidade e os passeios

Sky Tower
- Auckland é a maior cidade da Nova Zelândia, depois dela vem Wellington (a capital), lá andamos muito a pé e eventualmente de taxi ou ônibus. A passagem de ônibus era muito cara, então às vezes compensava mais dar uma esticada na andadinha.

- Ficamos no hotel Sky City Auckland, do lado de um dos pontos mais famosos: a Sky Tower. Dentro do nosso hotel funcionava um casino (Skycity Casino), solução para as horas de chuva. Se você não quiser gastar muito, pode ficar nas maquininhas de caça-níquel por 1 centavo, como eu. Vi várias velhinhas tirando 30 ou 60 dólares das máquinas. Eu ganhei também... míseros 6 dólares... mas está valendo né?

A torre tem um andar com um restaurante giratório. Quase perdemos o jantar agendado na primeira noite, afinal por conta das 15h de fuso, a única coisa que eu queria fazer era dormir... Mas o restaurante vale a pena. Também há outros dois andares para almoços e chás da tarde e um andar exclusivo para visitação, com direito a chão de vidro e um senhorzinho segurança muito simpático que tira fotos para todos.

Também dá para dar a volta na torre, PELO LADO DE FORA, amarrado em um fiozinho, é chamado de SkyWalk – essa ficou para a próxima vez. Ou ainda dá pra fazer uma espécie de bungee jump da torre, guiado por um fio até o lugar certo de aterrissagem, o SkyJump.

Almoço na Rangitoto Island
- Um passeio que não pode faltar: Rangitoto Island. O lugar antes foi um vulcão e hoje é uma ilha de preservação. Um barquinho te deixa pela manhã e te busca na parte da tarde, e ai de você se não estiver no horário combinado, iria dormir com o grupo de escoteiras que encontramos no caminho. Leve sua comidinha, a ilha tem apenas alguns banheiros espalhados no caminho, nada mais. Lugar lindo demais! Outra opção semelhante era a Tiritiri Matangi Island mas estava fechada por conta do mau tempo quando nos programamos para ir (culpa do La Niña).

- Além disso, visitamos o Voyager Museum, um museu específico do mar – onde comprei um colar lindo de paua shell (da cultura Maori) e o Auckland Museum, museu de história que conta de tudo um pouco, vale a pena para se inteirar do país!

- Passeamos também no Cornwall Park, um parque gigante no meio da cidade, cheio de ovelhinhas soltas no meio do caminho, muitas mesmo. Vá preparado, tem um monumento no meio de onde é possível ver toda a cidade, mas precisa caminhar um tempo e em alguns momentos no chão de terra, não abra mão do tênis!

Nosso transporte para o Sea Life
- Fizemos o city tour clássico (incluso no pacote da Kangaroo) e fomos visitar o aquário Kelly Tarton´s Sea Life. Tem um circular em formato de tubarão que te leva de graça até lá, inconfundível. O mais legal é a parte da esteira rolante que passa pelo tubo de vidro com tubarões e peixes em volta.

No total, passamos uma semana em Auckland. Ainda teriam algumas coisas para ver, mas foi suficiente para nos inteirarmos e seguirmos para a península de Coromandel, onde eu esperava encontrar uma praia um pouco mais quente... Semana que vem eu conto. See you!


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