quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Tour Anne Frank em Amsterdam

Estátua de cera exposta no Museu Madame Tussauds Amsterdam
Uma das histórias mais famosas de Amsterdam é a da adolescente Annelies – mais conhecida como Anne Frank. Muita gente chega na cidade querendo conhecer a história da adolescente e de sua família, que passou mais de 2 anos escondida durante o nazismo no período da Segunda Guerra.

E você? Sabe um pouco dessa história? Anne Frank era, originalmente, alemã. Nasceu em 1929 na cidade de Frankfurt, em uma família judia. Quatro anos mais tarde, o pai de Anne, Otto, já começa a sentir a hostilidade de Hitler contra os judeus e resolve mudar com a família para o Reino dos Países Baixos, mais precisamente, Amsterdam.

Apesar da sua infância normal, Anne e sua família vão percebendo as limitados exercidas em cima dos judeus como mudança de escola, bairro até chegar a uma exigência de mudança para um campo de trabalho – a gota d´agua. É aí que Otto põe em prática o plano de desconder sua família.

Muita gente acha que os Franks ficaram escondidos em casa, mas na verdade o prédio onde estavam era um anexo não aparente localizado atrás da empresa do pai de Anne. Além deles, outras famílias se juntaram ao abrigo, somando 8 pessoas escondidas por mais de 2 anos! O anexo acabou sendo descoberto e os integrantes foram levados à diferentes campos de concentração. O único sobrevivente foi Otto Frank, pai de Anne.

Os detalhes de toda essa história, além dos ajudantes e peculiaridades de cada um você descobre na visita ao museu Anne Frank House, que fica na região central de Amsterdam.



Anne Frank House – O Museu

O museu é super concorrido e as vagas para visitar acabam rapidamente, por isso, confira aqui alguns detalhes e dicas para não deixar a oportunidade passar:


Passagem secreta para o Anexo
  • Os ingressos são vendidos exclusivamente pelo site do museu (não adianta procurar agências ou terceirizadas).
  • 80% dos tickets são disponibilizados no site exatamente 2 meses antes, às 12h. Os outros 20% são disponibilizados no dia, às 9h. (horário de Amsterdam)
  • Antigamente era possível esperar em uma fila do lado de fora para o caso de não comparecimento, mas hoje isso não é mais uma opção.
  • O museu tem um audio-guide grátis em diversas línguas, inclusive português do Brasil.
  • Os tickets custam € 10,00 para adultos; € 5,00 para adolescentes de 10 a 17 anos e entrada grátis para crianças até 9 anos (taxa adicional de € 0,50 por ingresso para o agendamento online). 
  • É preciso reservar, inclusive, a entrada das crianças.
  • Existe também a opção de comprar o ingresso com um Programa Introdutório, que dura 30 minutos e traz informações adicionais sobre o contexto e a história dos personagens. Essa introdução é bem bacana e interativa, e é uma ótima escolha para quem quer saber um pouquinho mais. 
  • O Ticket + Programa Introdutório tem menos aquisições do que o ingresso regular, por isso, pode ser mais fácil conseguir vagas por meio dele.
  • O Ticket + Programa Introdutório custa € 5,00 a mais que o regular (adultos: € 15,00; 10-17 anos: € 10,00 e 0-9 anos: € 5,00).
*Valores de 2019

Na imagem é possível ver a fachada do prédio e entrada da rua à esquerda e o anexo, na parte posterior, separado à direita



Moradia da família Frank em Amsterdam

Se você não conseguir agendar a visita ao museu ou se quiser saber mais sobre a história e Anne Frank em Amsterdam, uma opção é dar uma esticada até o outro lado da cidade e ver onde era a casa em que morava a família!

A residência, que foi lar dos Franks por 9 anos, fica no bairro Rivierenbuurt, Amsterdam. Não vá stalkear casas alheias, mas passeie pela rua Merwedeplein. Próximo ao número 37 há uma plaquinha na calçada com o nome dos integrantes da família. Em frente, há também uma praça com uma estátua em homenagem à Anne.




Livraria Jimmink

Na esquina, do outro lado do prédio onde moraram os Franks, fica a livraria Jimmink. Foi ali que Otto Frank comprou o diário e deu de aniversário à sua filha – e foi nele que ela escreveu toda a história do anexo, posteriormente descoberta e publicada por seu pai.

Mas não adianta perguntar ao vendedor se ele tem um exemplar do diário – talvez ele receba essa pergunta várias vezes por dia –, pois a resposta não vai ser muito amigável rsrsrs.



A história de Anne Frank, apesar de triste, traz as cores, conflitos e alegrias da vida de uma adolescente comum em uma situação extrema. Vale muito à pena conhecer o museu e usar toda essa repercussão para lembrar de tantas outras crianças que sofreram, e ainda sofrem, sem receber atenção.

Outra história incrível sobre esconderijos durante o nazismo é a de Corrie Ten Boom – que no caso, abriu sua casa para os judeus. O museu Ten Boom fica na cidade vizinha de Amsterdam, Haarlem, e tem entrada gratuita, basta só agendar o tour na língua de sua preferência.


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