Chegando lá: para quem não sabe, a Irlanda não faz parte do Reino Unido. Apesar de o país dividir uma ilha com a Irlanda do Norte, diferente da vizinha, ele faz parte da União Europeia. No entanto, não há fronteira física entre os dois países e, por isso, enquanto o Brexit não é resolvido, para entrar na ilha é preciso passar pela imigração (coisa básica, mas tenha à mão sua passagem de volta, confirmação de hospedagem e passaporte).
Começamos nosso primeiro dia cedo pelo Phoenix Park, um parquet gigante onde, supostamente, você consegue ver veadinhos soltos. Bom, não sei se a estação estava errada ou se eles estavam escondidos em algum lugar, mas não foi dessa vez que os vimos rs. Pra se ter uma ideia, o parque é bem grande mesmo, são cerca de 4 km por 2 km, e há algumas ruas acessíveis inclusive por carro. Como estávamos com um carro alugado, demos algumas voltas e paramos um pouco. Minha sugestão seria curtir um passeio de bicicleta por ali, ou até fazer um piquenique gostoso!
Ali do lado fica o War Memorial Gardens, um parque bem menor e com alguns jardins, mas também super bonito. Ele é dedicado aos 49 mil soldados irlandeses que morreram na Primeira Guerra Mundial. Ali sim pudemos caminhar tranquilamente e aproveitar o clima, que estava colaborando ao nosso favor!
Em seguida, visitamos o museu e prisão Kilmainham Gaol. O lugar foi inaugurado em 1796 e até hoje é bastante conhecido pela passagem de importantes personagens que participaram da luta pela independência do país. O lugar é bem interessante e a visita é dividida em duas partes: um tour guiado pela prisão com aproximadamente 1 hora e livre acesso ao museu (separe mais 1 hora). A ordem do programa não faz diferença, portanto você pode escolher por onde iniciar o passeio, mas o tour tem horário marcado para começar!
Saindo de lá fomos para a super famosa fábrica da cerveja Guinness, o Guinness Storehouse. São 7 andares contanto a história e desenvolvimento da marca, terminando com uma bebida grátis no final e uma vista do topo de Dublin! Assim como a fábrica da Heineken, em Amsterdam, a da Guinness também é bem interativa e divertida (apesar das filas que você pode encontrar na parte da tarde). Para se garantir, compre seu ingresso online com antecedência!
Se você tiver tempo e interesse no assunto, outro lugar que você pode conhecer é museu do Whiskey irlandês – Irish Whiskey Museum.
E para fechar o dia, fomos à região do Temple Bar. Este “bairro” é lotado de bares e pubs, com uma vida noturna bastante movimentada. O nome vem do primeiro dono dos terrenos, em 1670, Sir William Temple. Atualmente é um dos lugares mais atrativos para você visitar à noite. Do outro lado do rio fica o quarteirão italiano, ou Italian Quarter – ótima opção para quem quer variar um pouco a comida local.
No segundo dia, começamos o passeio pela Saint Patrick´s Cathedral, uma igreja de 1191 que se tornou marco da cidade. Ela chama a atenção por fora mas também é muito bonita por dentro! Em 1860 ela foi reformada por ninguém menos que Sir Benjamin Guinness, após sofrer danos de incêndios. Na frente da igreja há um parque bem agradável para passar um tempinho também.
Outra bela igreja que você pode conhecer é a Christ Church Cathedral, que começou com um pequeno templo de madeira encomendado pelo rei viking Sitric Silkenbeard, em 1028! Nós a visitamos apenas por fora, mas é bem grande e faz uma ligação com o museu viking Dublinia (basta atravessa a ponte).
A 500 m dali está o Castelo de Dublin. Essa fortificação era até 1922 a sede oficial do governo britânico na Irlanda. E hoje ainda é possível conhecer os principais apartamentos decorados, como a sala do trono, sala de jantar, galerias e mais! Castelos são sempre lindos né? #MeuPontoFraco
Por fim, fomos então conhecer o EPIC – Irish Emigration Museum. Ele fica perto do Temple Bar e é super divertido! Além de contar a história e emigração do povo irlandês, traz fatos culturais e até ensina a famosa dancinha! Ele é bastante interativo e chama o visitante a participar das atividades em cada uma das partes do museu. Vale a pena a visita! E se você quer saber mais sobre museus e a história da Irlanda, pode conhecer também o National Museum of Ireland.
Depois de visitar o EPIC, pegamos o carro e fomos em direção ao aeroporto para dizer tchau após essa viagem encantadora. Nas próximas semanas descubra o resto do roteiro nas Falésias de Moher (Irlanda) e na Calçada dos Gigantes (Irlanda do Norte).
Até breve! E boa viagem!
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