Continuando a aventura de paraquedas, mas, de uma forma um pouco menos radical (não pra quem tem medo de altura, como a minha mãe), hoje vou contar sobre nosso passeio de comemoração de 1 ano de namoro! Foi um lindo lindo passeio de balão!
Há um tempo eu já vinha comentando sobre a ideia e como eu gostaria de fazer o passeio... Até que chegou o dia da surpresa! Uhuuu!
Momentos anteriores
A brincadeira envolve várias questões como clima (sol ou chuva), temperatura, vento, e algumas coisinhas mais. É preciso fazer um agendamento, mas na semana a empresa liga para confirmar o voo por causa do clima.

Muitas empresas partem de Boituva - cidade conhecida pelos saltos de paraquedas também -, mas nós partimos de Salto, interior de São Paulo, um pouco depois de Itú.

Ao chegar lá, fazemos o "check in" e acompanhamos toda a montagem do balão. Primeiro, o cesto é retirado do carro. Ele é razoavelmente grande, cabem de 10 a 12 passageiros, cada dois em um espacinho delimitado (o padrão é de 35 cm² por pessoa), e não tem porta de abertura, tem que entrar por cima, mas tem escadinha ou alguém faz o famoso “pezinho”. Depois, o envelope – que é o balão em si – é desenrolado no chão e inflado com um ventilador, em seguida, um maçarico é acoplado ao cesto, que fica deitado, e começa a aquecer o ar dentro do balão. Aos poucos ele vai subindo e virando até atingir a posição vertical correta.
O piloto explicou que o tecido do envelope é muito resistente, tem diversas camadas, inclusive uma de material usado por bombeiros e pilotos de fórmula 1, então, não pode acabar com aquele medo de pegar fogo. Além disso, por mais difícil que seja, o balão suporta “pequenos” furos de até 25 cm. E se tiverem muito furos? Ainda assim, não vai cair, mas terá uma perda de ar quente, o que vai provocar uma velocidade menor de subida. Ou seja, sem neura!

Depois que estão todos dentro, começamos a subir. No nosso caso fomos em 8 pessoas (1 casal em cada ponta) e mais 2 pilotos (no meio). É incrível ver tudo ficando pequenininho. O passeio demora cerca de 1h, podendo variar de acordo com os ventos e o tempo da descida.
Em vários momentos e piloto chega bem pertinho do chão, depois sobe bastante novamente. O balão pode chegar a 500 metros de altura do solo, mas parece bem mais! É uma aventura linda e super divertida! Fiquei ainda mais apaixonada!
No nosso caso, um segundo balão levantou voo logo depois do nosso, o que deixou as fotos ainda mais legais :)
O resgate

O nosso balão voava em direção a fazendas quando o piloto decidiu pousar. Enquanto ele diminuía a altura e identificava um espaço legal, a equipe de apoio no chão abordava o morador da fazenda pedindo permissão para pousar o balão e entrar com o carro. Chegamos até a descer o balão em um pasto, mas descobrimos que o carro não teria como chegar até nós por conta dos caminhos e árvores da fazenda. Conclusão, levantamos voo de novo e tivemos um chorinho!
Depois, achamos outra fazenda para parar e lá fomos nós concluir nossa descida! Com o balão no chão, é hora de celebrar! Todo mundo ganha uma taça de champanhe e brinda o passeio. Recentemente descobri que tem uma história por trás. Parece que, no começo do balonismo (por volta de 1780), os primeiros aviadores assustaram um tanto quando os fazendeiros, e decidiram levar garrafas de champanhe para acalmar os agricultores locais e mostrar que eles eram pessoas comuns, e não qualquer coisa estranha, como ets. Loucura né?! Será?... Bom, pela tradição, a maioria dos balonistas faz o brinde de champanhe depois dos voos e ainda tem direito a um café da manhã.

- Vista roupas confortáveis.
- Vá de sapato fechado e leve um casaco. Como é muito cedo, pode ficar frio e único, por causa do orvalho.
- Leve um boné e passe protetor solar
- Máquina fotográfica não pode faltar
- Deixe a mochila no carro, na volta você será devolvido ao local.
Tem mais dúvidas? Dê uma lida nesse SITE e saia um expert de balões! :)
Até o próximo voo! Digo, post!
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