quinta-feira, 3 de março de 2016

Novo imposto para viagem II – Inspiração do Dia

E ele caiu! Quer dizer... praticamente.

Como já tínhamos adiantado no mês passado, o imposto de 25% sobre Viagens – leia-se rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues ou remetidos ao exterior – divulgado pela Receita, foi reduzido para 6%. Isto aconteceu por conta da medida provisória assinada pela presidente, nesta semana, depois de muita polêmica e embate. A notícia foi inicialmente divulgada pelo Ministro do Turismo, Henrique Alves, por meio do seu Twitter. Agora, a medida irá tramitar no Congresso e no Senado para virar lei.

Selecionei algumas informações de portais bem bacanas para esclarecer todas as dúvidas! Para acessar o link com as matérias completas basta clicar no nome de cada veículo.


O Estado de S.Paulo

- O que aconteceu?

"Depois de mais dois meses de impasse e discussões entre os Ministérios da Fazenda e do Turismo, a presidente Dilma Rousseff assinou Medida Provisória reduzindo de 25% para 6% o valor do Imposto de Renda cobrado sobre as remessas para o exterior."

- O que estava definido até então?

"O setor de turismo tinha isenção dessa cobrança com base no artigo 60 da Lei 12.249 de 2010, que estipulava o prazo de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2015 para a alíquota zero. Com isso, desde o dia 1º, a Receita Federal passou a cobrar uma alíquota de 25% de Imposto de Renda sobre remessas ao exterior para prestação de serviços.”

- A mudança

“Para evitar maiores prejuízos e a fuga de clientes, em momento de retração econômica, as empresas de turismo tentaram segurar o aumento que a elevação da alíquota obrigava mas muitas foram obrigadas a repassar a cobrança do imposto. O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, estava pressionando a equipe econômica para reverter a decisão. Na noite desta terça-feira as empresas ligadas ao setor de turismo já comemoravam nas redes sociais a decisão do governo. A tributação desse serviço se equivale, agora à cobrada nas compras feitas com cartão de crédito no exterior."


Portal G1 

 - O que aconteceu?

"O governo federal decidiu baixar de 25% para 6% a alíquota do Imposto de Renda (IR) que passou a ser cobrada sobre remessas em dinheiro ao exterior. A cobrança – isenta até o fim do ano passado – elevou o custo de empresas que prestam serviços fora do país, sobretudo agências de turismo."

  
Viagem - Abril 

 - Nova Lei

“A medida tem validade imediata, e, nos próximos quatro meses, tramitará no Congresso e no Senado para ser transformada em lei. (...) A expectativa é de que, mesmo com os 6%, os pacotes internacionais vendidos por agências e operadoras continuem não impactados pela nova alíquota.”

- Empresas de viagem

" ‘Muitos fornecedores estão assumindo esses 6% para que o percentual não seja repassado aos viajantes’, afirma Marco Ferraz, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos e um dos responsáveis pela negociação da alíquota com o governo nos últimos meses.”

- Acordos com outros países

“ ‘O Brasil também tem acordo de bitributação com 32 países, alguns deles muito queridos dos turistas brasileiros, como Argentina, Chile, Portugal, Itália, França, Espanha e Canadá. Para esses países, a Receita Federal está estudando a maneira legal para que nem os 6% sejam recolhidos, mantendo a alíquota em 0%’, diz Ferraz.”

- Sem imposto

“Vale lembrar que, além das passagens aéreas, seguem isentas do imposto as viagens ao exterior para intercâmbio e tratamento médico.”
   

Viaje na Viagem

- Declarações

“Tanto antes como agora, porém, o consumidor não precisa declarar nem pagar nenhum imposto de renda sobre viagens. O imposto sobre remessa entra eventualmente na composição do preço das viagens oferecidas por operadoras e agências. Digo 'eventualmente' porque nem todos os componentes de um pacote são pagos pelas operadoras via remessa bancária -- e o mercado deve continuar procurando brechas para evitar remessas tributadas.”

- Para o viajante

“Novo imposto do turismo: o que muda para o viajante? Nada. Continue comparando preços (e serviços) como você sempre fez. Ao pesquisar preços online, não esqueça de sempre ir até a última tela antes da conclusão da venda para conferir o preço final; muitos sites deixam para acrescentar taxas e impostos só nesta página.”


E você? Ficou com alguma dúvida ainda? Mande um alô ou deixe um coments aqui embaixo! Não esqueça de responder a enquete do mês também, aqui do ladinho direito. --->

Até a próxima!





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