Minha vez de falar... por Bárbara Sé Uzun
Hoje quem assume o controle do Hobby Do Dia é a Bá, contando a super experiência que ela teve no Natal em NY! Vem mergulhar nessa aventura congelante com ela!
“Amiga da Amanda, amante das viagens, não tão boa escritora (como ela), meu nome é Bárbara, e eu que vou escrever aqui hoje, contando da minha última viagem: Natal em New York!
Já tivemos um post aqui no blog sobre turistar em Nova York, com informações como: o porquê do apelido Big Apple, dicas sobre CityPASS e NY Pass, informações sobre Manhattan e a descrição de muitos passeios bacanas na cidade que nunca dorme. Mas agora vamos entrar nessa viagem numa estação diferente do ano, enquanto o outro post foi sobre como curtir o verão, neste vou compartilhar com vocês o que fiz de bom no inverno!
#DICA: Para empolgar a viagem e me identificar com os lugares, assisti (ou revi) vários filmes que se passam em NY. Desde "Sex and the City" até "Esqueceram de Mim" e "Madagascar".
Passeios
Vamos começar pelos famosíssimos aranha-céus: Top of the Rock, Empire State Building, e o mais novo (novíssimo), inaugurado em novembro de 2014, One World Trade Center.
#Dica: Fique atento com o clima para esse tipo de passeio. As duas vezes que fui para NY em dezembro peguei pequenas chuvas e neblina, por isso é importante acompanhar a previsão do tempo e planejar dia e hora para subir nos edifícios. Desta última vez, por duas vezes marcamos de subir, mas ao chegar lá uma nuvem cobria o topo do prédio... Como meu passeio preferido é ter aquela vista 360º da cidade, mudamos o roteiro todo para voltar outro dia, afinal, não queria subir para ver neblina.
Não teve jeito, no Empire State Building subimos com chuva mesmo, e no Top of the Rock com tempo fechado, mas a neblina pelos menos tinha se dissipado. No último dia da viagem (sim, esperamos até o limite para ver se conseguíamos um tempo bom... e conseguimos!) subimos ao 100º andar do One World Trade Center – prédio que foi construído ao lado do Memorial das torres gêmeas e é simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO. A experiência já começa no elevador, que enquanto sobe mostra a cidade há muito anos atrás, quase inabitada, sendo construída aos poucos até se tornar o que é hoje. Com certeza o tempo ajudou muito, finalmente abriu o sol que iluminava a linda Manhattan e as redondezas. O observatório é todo de vidro e perfeito para essa época do ano, porque (diferente dos outros) é fechado e você pode curtir a vista "desempacotado" de seus casacos e sem passar frio!
Compramos o CityPASS, mas ficamos meio perdidos quanto à promessa de "furar filas" nas atrações. Não sei se é porque nessa época do ano tudo é muito lotado mesmo, ou se eles têm mudado o esquema, mas na maioria dos lugares onde chegávamos com o CityPASS havia uma filinha para trocar o ticket (ok), e ali na troca eles marcavam uma hora exata para retornarmos à atração. Ou seja, com ou sem CityPASS, muitas atrações agora funcionam com hora marcada e você não perde mais "a vida" na fila de qualquer forma. Só na Estátua da Liberdade e no Empire State Building que não marcaram hora. Eba, vamos furar a fila!... só que não, porque a fila inicial, para passar na segurança, era única. Ou seja, fila imensa com ou sem CityPASS, confesso que esperava mais.
Seguimos a dica do último post da Amanda e compramos vários Groupons próximos ao nosso hotel! Fiquei deslumbrada com um deles: o "230 Fifth Rooftop Bar". É um bar e também vende lanches e petiscos. Mesmo que você não encontre no Groupon vale a pena conhecer pelo menos para tomar um drink. Ele tem uma vista bacana da cidade e o ambiente interno também é muito bonito, com sofás diferentes e luzes vibrantes. E a cereja do bolo é que em cima tem um rooftop com uma vista de camarote para o Empire State Building. Não se preocupe com o frio, no inverno eles distribuem "roupões" de microfibra e fazem pequenos "iglus" no rooftop, que são quentinhos por dentro. Dá para curtir a vista sem congelar. :)
O passeio no Central Park no inverno é bem diferente das outras estações. Coloque todas as camadas que tiver na mala! De "segunda pele" e calça térmica à casaco de neve, gorro e cachecóis pesados. Esse foi o traje para aguentarmos caminhar por 4 horas passeando no parque, que é cenário de tantos filmes e seriados. Existem diferentes maneiras de passear por ali: carroças com cavalos, "taxi-bicicleta", alugar uma bicicleta e você mesmo ir pedalando ou, como optamos, desvendar o parque a pé. No período que estivemos lá infelizmente não nevou... mas o parque estava "em clima de inverno"! Esqueça aquelas árvores frondosas e verdes, você vai encontrá-las magrinhas e sem folhas, no clima "cinza" da estação. A sensação era de estar num filme quando caminhamos em volta do lago principal, com aquele frio de 2º ou 5ºC no rosto e a paisagem do Central Park. O mesmo Parque é completamente diferente em cada estação do ano. Acho isso incrível!
Aproveitando que ficamos 9 dias na cidade, e que um dos dias estava com previsão de tempestades, pegamos um ônibus no Port Autority (terminal de ônibus) para passar o dia no Jersey Gardens que é um dos Outlets conhecidos da região (tem o Woodburry também). Apesar de o dólar estar alto, achamos algumas pechinchas e o passeio valeu a pena para um dia de chuva!
Não tem como ir para NY em dezembro e não comentar sobre as decorações de Natal! A Rockfeller troca suas bandeiras (de diversos países) em volta da pista de patinação por bandeiras prateadas e douradas, e ali é colocado anualmente um pinheiro de Natal enorme todo iluminado. Além deste pinheiro, também gosto muito do que fica no Bryant Park, que normalmente tem umas bolas vermelhas tamanho Extra-Large lindas demais. Outro ponto de parada obrigatório nessa época de Natal são as vitrines da Macys e outras lojas da 5th Avenue, que tornam a tarefa de escolher qual é mais bonita impossível para qualquer turista. São deslumbrantes! Entre ratinhos saindo de tocas e passarinhos de janelas, muito brilho, músicas de Natal e luzes!
E por falar em luzes, na frente da Rockfeller é possível assistir a um pequeno show de luzes projetado num prédio que fica em frente à praça durante às noites. Ele se repete a cada 20/15 minutos.
E se do lado de fora está muito frio, estes são alguns "indoors" que não podem ficar de fora: show da Broadway, Biblioteca Municipal, Museus (o que não falta na Big Apple são museus! Museu de História Natural, MoMa, Museu Nacional do 11 de Setembro, Madame Tussauds e a lista vai...) e jogo de Basket no Madson Square Garden (mesmo que você não goste de basquete, é uma experiência bem legal e os intervalos acontecem recheados de diversas atrações, como apresentações de dança, músicas e aquelas brincadeiras em que a plateia aparece no telão. Eu me diverti!).
Também dá para conhecer e comer no Chelsea Market - que fica no bairro Chelsea - e no Eataly, próximo do Flatiron Building, que também é ponto obrigatório em NY.
A Brooklyn Bridge estava entre as preferidas no nosso roteiro. Pegamos o metro até o DUMBO (Down Under Manhattan Bridge Overpass), em praça que proporciona uma vista "de filme" da ponte, com os prédios enormes da ilha de Manhattan de pano de fundo. Dizem que o pôr do sol ali é sensacional, mas no dia que estávamos lá quem reinou foi a neblina e, acredite se quiser, deixou a vista única, e nós de boca aberta.
Por último, mas não menos importante (nunca!), a deslumbrante Times Square. Como o hotel era próximo, demos uma passadinha por lá quase todos os dias! Lotada o tempo todo, ela te deixa sem saber para onde olhar... São muitos outdoors iluminados e telões com resoluções altíssimas, que mudam suas propagandas a toda hora. Demais! Se nessa altura da viagem seu nariz já congelou e seu queixo estiver formigando, uma dica para curtir uma vista legal da "Times" sem passar frio é ir ao bar "R Louge at 2 Times Square", ou, sem gastar nada, ir ao segundo piso da loja da Aeropostale.
Termino aqui, com a certeza de que não consegui descrever nem metade do que vi por lá. NY é para ser vivida... Tentar descrevê-la é quase um crime. Com a lembrança fria da cidade que nunca dorme no inverno, e o post empolgante da Amanda sobre o passeio no verão, fica ainda a expectativa de voltar a Manhattan para conhecer as cores laranjas do outono e o Central Park na primavera.
Até a próxima! ”
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