quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Belo Horizonte – MG

Parque das Mangabeiras
Para quem não sabe, meu maridinho é mineiro! Sim, morou alguns longos anos em Belo Horizonte e, neste ano, pudemos passar dois finais de semana lá! Eu nunca tinha ido, já tinha visitado as cidades históricas de Minas Gerais (Ouro Preto, Congonhas do Campo e Mariana), mas não tinha ido até BH. Depois dessa oportunidade, resolvi escrever, com a minha visão de turista e não de moradora, como foi esta experiência. Vamos lá?


Para começar, preciso falar que foi difícil achar os produtos típicos que eu queria na primeira vez, tanto que só fui encontrar o famoso doce de leite no aeroporto de volta rs, mas as coisas não são tão escondidas assim, na segunda vez fomos direto ao ponto de vendas: o Mercado Municipal

Mercadão Municipal *Divulgação
Parecido com o Mercadão de São Paulo, o mercadão mineiro tem de tudo um pouco, até uma área de animais com galinhas (vivas), cachorros, pássaros, porquinhos da índia e de não sei mais onde. Realmente tem muita coisa, mas ali é facinho achar os produtos regionais como queijos, doce de leite, gelatina de pinga, a própria pinga, cestas, roupas e muito mais.

Outro ponto conhecido de BH é a lagoa da Pampulha , supostamente é o cartão postal mais conhecido da cidade. Demos a volta em um pedacinho dela (só despois descobri que era um PEDACINHO mesmo, porque ela é bem grande, tem 18 km de extensão) e se mostrou um bom lugar para correr, passear, namorar... É ali que fica também a Igreja de São Francisco de Assis da Pampulha. Foi inaugurada em 1943 por Oscar Niemieyer. É pequena e singela. Não conseguimos entrar, pois estava fechada, mas é bem bonita, como praticamente tudo do Niemeyer.

Ainda no ritmo “Pampulha”, conhecemos o Parque Ecológico da Pampulha. O parque é recente (de 2004) e é resultado de uma área de recuperação ambiental. Em uma das entradas (sim, tem mais de uma então combine direito se for encontrar alguém por lá) encontramos muita muita gente empinando pipa, bem engraçado já que isso não é mais tão comum por aqui. Por ser grande, dá para andar de bicicleta ou fazer caminhadas. Não há muita atividade por lá, então se programe para levar algo caso queira gastar um tempo. Eu, particularmente, acho que um piquenique seria top ali! #FicaADica.

Parque Econlógico
Outro parque bem bacana é o das Mangabeiras. Fica em uma parte mais alta da cidade e teve o projeto paisagístico assinado pelo Burle Marx. De acordo com o site do governo de BH é a maior área verde da cidade (2,3 milhões de m² de matas nativas)! Tem algumas trilhas tranquilas que passam por macaquinhos e outros animais. Fizemos a trilha até o mirante da cidade, foi super gostoso e tem uma vista linda! Vale o passeio :)

Saindo do parque, fomos levados até um ponto turístico, ou talvez uma lenda urbana, chamado popularmente de Rua do Amendoim. Na pequena rua a diversão é estacionar o carro e vê-lo “subir a ladeira no ponto-morto”. Para quem não acredita, a ilusão de ótica saiu até na Super Interessante! Para os mais interessados, há alguns vídeos do fenômeno disponíveis no Youtube. Alguns acham fantástico, outros acham meio bobo... Na dúvida, o passeio não gasta mais do que 5 minutinhos.

Outro lugar para se conhecer é a Praça da Liberdade, na Savassi. É bem ampla e espaçosa, cheia de palmeiras, com um laguinho no meio. Foi feita para abrigar o Palácio do Governo mas as autoridades acabaram migrando em 2010 com a construção da Cidade Administrativa. Coloque na sua listinha de pontos para conhecer.

Exposição CCBB
Ali na praça fica também o Centro Cultural Banco do Brasil, mais conhecido como CCBB; um espaço multiuso para eventos culturais. Não sei qual a frequência programações, mas se for para BH, verifique o que está rolando no espaço! Em junho, pegamos a última semana da exposição do pintor Kandinsky (com entrada gratuita).

Ali ao lado tem também o Planetário, abrigado pelo Espaço do Conhecimento UFMG. Não chegamos a ver nenhuma projeção por causa do horário que fomos, visitamos apenas o museu do planetário, mas ele se define como de última geração, com uma programação para adultos e crianças.

Já se você estiver procurando um passeio mais roots, pode ir conhecer a Feira Hippie, que acontece aos domingos na Av Afonso Pena. O nome oficial é Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte. É bem grande (a feira... e o nome também)! Maior do que a da Liberdade (SP) e os setores são divididos pelas corres das barracas, ex: comida é de uma cor, bijuteria de outra, artigos de decoração de outra e por aí vai, ao todo são 17 e somam mais de 2 mil expositores!

#DICA: Apesar de ter tanta coisa, não é ali que você vai achar as comidas regionais. No caso, vá direto ao Mercadão.

Na rua debaixo da feira fica o Parque Municipal de BH (Américo Reneé Giannetti). Ele data de 1897 e foi inspirado nos jardins franceses, tem um lago com pedalinhos e bancos ao longo do jardim. É bonito e gostoso para passear, uma pena que tinham muitos usuários de drogas quando fomos (um domingo de manhã). O parque faz parte das Viradas Culturais e parece que tem sempre atividades diferentes acontecendo. Fique ligado.

Mineirão
Por fim, o último passeio que fizemos antes de voltar a SP foi o Mineirão, o Estádio de futebol Governados Magalhães Pinto, com capacidade para 62 mil pessoas. Ali do lado dele, dividido por uma passarela de pedestres, fica o Mineirinho, ou Estádio Jornalista Felipe Drummond, é um ginásio poliesportivo para 25 mil pessoas. Não entramos no estádio, mas ficamos em volta dele em uma programação especial chamada Mineirão Gastro, com diversos food trucks A entrada é gratuita e os preços são honestos, mas se prepare para muita fila e bastante sol na cabeça.

De resto, tome um cafezim e aproveite a vista de BH e o jeitinho engraçado das pessoas falarem.


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